18 de novembro de 2011

A criança ao fundo de nós


Viemos a este mundo com uma pureza inata, o que não significa que sejamos Seres Angélicos ou que não tenhamos maldade. Significa que nascemos com uma ligação pura ao nosso ser mais elevado e à Fonte, ao Universo, a Deus. É como se todos tivéssemos um cordão umbilical ligado a casa, através dos nossos corações.

Lembra-se de como se sentia quando era criança, antes de se munir de várias máscaras e armaduras para se proteger do mundo?

À medida que crescemos, o medo, a dúvida e a suspeita começam a abrir caminhos para a nossa mente, semeando desconfiança em nós. Quando deixamos de ouvir o nosso coração desconfiado, começamos a perder o contacto com o lugar de onde viemos: um lugar de amor puro, onde não existem julgamentos. Contudo, bem lá no fundo, sabemos que somos espíritos bons, bonitos e afectuosos.

Só por hoje, cultive a compaixão pela pessoa que é aqui e agora e complete o exercício abaixo. Comece a procurar no fundo de si e permita-se descobrir vários sentimentos e realidades diferentes. Não ignore mais o que o/a reprime e sinta-se, finalmente, feliz!

Exercício - No fundo, uma criança

Vá buscar uma fotografia sua de quando era recém-nascido, bebé e /ou criança. Sente-se com as fotografias que escolheu e observe-as durante algum tempo. Veja como se sente e analise:
  1. Como se sente em relação à menina(o) da fotografia? 
  2. Parece-lhe estranho ou familiar? Sente nostalgia, ternura, tristeza? 
  3. De que parte sente falta?
  4. O que lhe mudaria?
No final, lembre-se que aquela criança criou a pessoa que é hoje. Olhe-a nos olhos, diga-lhe que está tudo bem e abrace-a fortemente até que ela se funda consigo próprio.