Um caminho espiritual

Uma busca pela qual todo Ser Humano, em algum momento, em algum lugar, em alguma altura, passa.

Aprendizagem

Auto-conhecimento, aumento da consciência, auto-ajuda, despertar, evolução espiritual ou desenvolvimento da espiritualidade.

Intenção e Intuição

A intuição é nossa capacidade de perceber e sentir o que é certo para nós. É a voz do coração.

A Energia

Uma viagem de FELICIDADE, HARMONIA, PAZ num caminho de Luz e de Amor Incondicional.

Exercícios e Meditação

Chakras: os nossos portões celestiais.

26 de setembro de 2011

Porque se pedem contribuições monetárias em terapias energéticas?

Em todas as terapias energéticas (reiki, leituras de aura, terapia com cristais, terapia angelica etc) são  geralmente cobradas contribuições monetárias. Muitos destes terapeutas têm dificuldades em aceitar valores monetários pelos seus serviços, uma vez que a luz e a Energia Universal está aqui para todos nós.

O que acontece é que, por enquanto, ainda não conseguimos viver sem a troca de energia comum (dinheiro) e por isso a cobrança monetária é uma exigência para muitos. Para além disto, existe ainda outro motivo muito mais profundo e importante, o Valor Pessoal e Respeito Próprio.

O planeta Terra funciona na base da lei da atracção, e por isso tudo o que criamos à nossa volta é o resultado das emoções e do que enviamos para o Universo. Assim, a recusa em receber as contribuições monetárias acaba por nos fechar para a abundância infinita universal, um trabalhador da luz sabe que o universo tem muito e que o dinheiro que recebe vai fazer crescer ainda mais prosperidade na pessoa que o deu livremente. É um pouco como as plantas aromáticas, quanto mais cortamos, mais elas rebentam e rejuvenescem!

Os terapeutas não cobram pelo sistema de cura, não cobram pela energia que canalizam, nem pela harmonização energética que efectuam, cobram sim pelo tempo e energia disponibilizado para esta actividade.

Qualquer pessoa cobra pelo seu trabalho, ninguém imagina trabalhar gratuitamente, porque é que os terapeutas de luz devem ser diferentes? Eles estão a dar-lhe algo que, apesar de o conseguir fazer sozinho se assim o desejar, não está disposto para fazer. Os terapeutas estão a trabalhar PARA SI e POR SI, mas o Valor Pessoal e Respeito Próprio exige-lhes que sejam valorizados pelo que fazem, não por uma questão de ego, mas porque o Universo funciona na base da troca de energia. Tudo tem um preço e acredite, o que está a pagar ao terapeuta é muito inferior ás bênçãos que recebe. De qualquer forma, e para quem não pode realmente pagar, pessoalmente não conheço nenhum terapeuta que não disponibilize os seus serviços gratuitamente (na medida do possível) a quem tem verdadeiras dificuldades financeiras.

(…)

Em memória de todos os terapeutas que nos permitem hoje aprender e utilizar todas as técnicas energéticas disponíveis na Nova Era, devemos sempre cobrar pelo tempo que gastamos a aprender, estudar, experimentar e treinar as melhores formas de canalizar a Energia Universal. O terapeuta cobra pelo tempo e experiência, como qualquer outro trabalhador, não pela energia que canaliza.

Texto de Natacha Moura, em www.wonderlandstar.com

19 de setembro de 2011

Equinócio do Outono

 
Eis que chegamos ao Equinócio de Outono, no hemisfério Norte, também conhecido como Mabon ou como Lar da Colheita ou Festival da Segunda Colheita.Neste período o dia e a noite estão em equilíbrio! A partir daqui o Sol vai-se aproximando do seu ponto mais baixo, tornando a noite mais comprida.

Esse sabbat, que ocorre entre o Primeiro festival da colheita (Lughnasadh) e o Ano novo pagão (Samhain), marca o início do outono, dia santo pagão de descanso da colheita e comemoração, uma época de agradecimento aos Deuses e à Mãe Natureza por tudo o que foi colhido e caçado e por nos dar o seu corpo para habitarmos, vivermos e nele aprender as lições da iluminação.

Agora, a Natureza convida-nos a interiorizar gradualmente, a desacelerar o ritmo, a preparar-mo-nos para o retiro Invernal.

Celebremos todas as bênçãos que temos, todas as nossas colheitas pessoais e agradeçamos todas as conquistas do último ano. Peçamos e reconheçamos por todos aqueles que amamos, e por todos os que estão doentes ou idosos. Agora é tempo de dar graças pelo que temos - por TUDO o que temos. Para recuperar a ligação à Alma, recuperemos a ligação à natureza, que nos espelha e nos forma. Agradecer aos que nos ensinaram, inspiraram e apoiaram; aos que nos geraram, aos que foram testemunhas mais antigas da nossa vida e aos que passaram brevemente.

Este é também um momento para desenvolvermos a nossa consciência ecológica e sermos activistas em prol da Mãe Terra. Dar graças dentro de nós, trazer uma espiga de cereal para nossa casa e recordar que o seu doirado representa a luz e o amor da Mãe Natureza, sempre amante da sua criação. Nesta estação, agradeçamos o Amor da Vida sob a forma de oportunidades, bênçãos, soluções, comunhão e esperança. Mas também é importante agradecer os desafios, as dificuldades que nos forjaram no fogo da verdade Maior, e que conceberam novos começos, consciência e formas de encarar a vida. Celebremos agora, o que temos e guardemos esse doirado-Luz bem perto do coração.

15 de setembro de 2011

Meditação de Enraizamento

 
A meditação é um excelente hábito, pois centra a mente e pode ajudar a eliminar bloqueios energéticos. Antes de dormir, quando "andamos às voltas" na cama e os nossos pensamentos surgem como uma cascata, há uma série de meditações que nos podem ajudar. Deixo-vos uma muito eficaz:

  1. Sente-se ou deite-se, numa posição confortável.
  2. Feche os olhos, respire lenta e profundamente, enquanto relaxa suavemente.
  3. Imagine-se num local agradável, numa floresta ou em plena praia, dependendo da sua imaginação, vendo na sua frente uma árvore enorme, cujos ramos quase tocam no céu e cujas raízes entram profundamente na Terra.
  4. Sinta-se essa árvore e imagine que as raízes saem das plantas dos seus pés e penetram na Terra, encontrando um leito de água fresca e cristalina.
  5. Mergulhe bem as raízes nessa água e sinta como se estivesse a "lavar a alma". Sinta que toda a energia negativa, o cansaço, a ansiedade, preocupações estão a percorrer todo o corpo e a sair pelos pés até à água. Livre-se de tudo o que não faz falta nesse momento.
  6. Sinta que uma luz dourada começa a percorrer as suas raízes, subindo por todo o corpo e revigorando, devolvendo uma agradável sensação de bem estar.
  7. Focalize a sua atenção na parte superior da árvore e imagine que os ramos se estendem até ao sol, às estrelas, bem no centro do Universo.
  8. Sinta-se banhado por uma imensa chuva de Luz branca que o envolve e pacifica.
  9. Regresse de novo à árvore, à natureza e finalmente ao seu corpo.
  10. Sinta o Amor no seu coração.

Reiki à Distância | Caixa de Reiki


O Reiki é um método maravilhosamente simples cujo objetivo é a cura. Este é mais do que um dos métodos de cura mais antigos do mundo, é uma forma de encarar a vida, uma filosofia. A energia Reiki rompe o tempo e o espaço, podendo ser projetada para qualquer lugar do Universo ou em qualquer período das nossas vidas.
Esta terapia pode ser usada para o relaxamento, diminuição de stress, recuperação da vitalidade e alívio da dor. É indicado para qualquer mal físico ou emocional, incluindo a depressão. Pode ser feita presencialmente, ou enviada à distância.

Para compartilharmos esta maravilhosa dádiva com nossos semelhantes, poderemos irradiar ininterruptamente a energia amorosa do Reiki para todas as pessoas que a solicitarem ou para situações que necessitam da mesma.

A Caixa de Reiki tornou-se bastante popular para este e outros fins, podendo ser usadas como uma forma de cura à distância.
Gostava de ser incluído no Projeto Caixa de Reiki/Envio de Reiki à distância, num ciclo de tratamentos com duração de 3 dias seguidos?
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Data nascimento
Motivo do pedido (facultativo)
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13 de setembro de 2011

A Pequena Alma e o Sol


A pequena Alma disse:
- Eu sei quem sou!
E Deus disse:
- Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
- Eu sou Luz
E Deus sorriu.
- É isso mesmo! - exclamou Deus. - Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas deveriam descobrir.

- Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

- Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:
- Quer dizer que queres ser Quem já És?

- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.

- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.
- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.

- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.

- Há só uma coisa...
O quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria não seria o Sol sem vocês. "Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz - eis a questão".

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.
- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.

- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
- É aquilo que tu não és - replicou Deus.

- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.

- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.

- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus -quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.

"Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!"

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!

- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou a perceber.

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso.
É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.

- Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.
- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.

- Bem, isto não vai ter piada nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?
- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?
- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançámos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançámos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincámos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontrámo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exacta e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.

- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar nalguma coisa - respondeu a Alma Amiga, pisacndo o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:

- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.

- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.
- Oh, não me hei-de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.


E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

Lembra-te sempre, - Deus aqui tinha sorrido - não te enviei senão anjos.


Título original: The Little Soul & The Sun
Autoria:
Neale Donald Walsch

Sorte ou Azar

 
Cada desafio ou contratempo por que passamos, oferece-nos a oportunidade de evoluirmos a nível espiritual. Quando optamos por ver benefícios ou lições no que quer que estejamos a enfrentar, recuperamos o nosso poder e deixamos de nos sentir vítimas. 


Provavelmente já ouviram falar da Lei da Atracção, assim como do conceito “semelhante atrai semelhante”. Quando passamos a vida a lançar energia negativa para o Universo através dos nossos pensamentos, sentimentos, palavras e acções, atraímos coisas negativas. Desta forma, é fácil entender o conceito de que criamos o que temos na vida.


Devemos tomar consciência do sabor da energia que estamos a lançar para o mundo diariamente. É amargo ou doce? A nossa vida é um reflexo da energia que emitimos e desejamos. A sorte ou o azar não têm nada a ver com o que temos. Os sortudos são apenas aqueles que vivem em gratidão pelo que têm. Em vez de controlar todos os aspectos da nossa vida, confiarmos na orientação do conhecimento intuitivo e deixar que a vida se desenrole de acordo com isso. É claro que tem a sua cota parte de sofrimento, contratempos e frustrações, mas o sortudo, não fica fixo nestes últimos.


Os azarados operam a partir da sua posição negativa, deixando que o medo dite as suas ações e decisões. São, geralmente, dominados pelo ego, desligando a sabedoria intuitiva e concentrando-se no que pode correr mal, atraindo negatividade.

É importante que saibamos que cada um de nós vem ao mundo com certas lições para aprender, para crescer e evoluir espiritualmente. De facto, estes desafios são colocados antes de nascermos nos nossos corpos físicos e serão testes onde vamos passar ou reprovar. Todos nascemos com um guião ou com uma planta da nossa vida, baseado em lições que não conseguimos aprender numa outra vida. É claro que o livre-arbítrio está sempre eminente. Se se for ao sabor da corrente e se enfrentar os desafios propostos, irá dar-se o crescimento espiritual. Em caso de resistirmos, continuaremos a ver lutas semelhantes uma e outra vez, de diferentes formas, até conseguirmos ultrapassar este facto. Portanto, quanto mais atentos estivermos e mais cedo aprendermos, melhor! Para tal, basta que calemos o nosso ego e que nos deixemos guiar pela intuição.

12 de setembro de 2011

Primeira Fotografia da Aura


A leitura da aura, é precisa, mas a divulgação de interpretações variadas faz com que as pessoas tenham várias informações de uma determinada cor. As cores não são estáticas, possuem nuances, transformações, formas, brilho e tonalidades além de combinações com outras cores. Devida a infinidade de nuances, acaba por gerar contra-sensos.

Explicação Simples/Resumida das Cores

  • Azul - Esta é a cor da paz de espírito, da tranquilidade e da calma. Os tons mais claros são indicadores de uma imaginação geradora e de grande capacidade intuitiva. Os mais escuros revelam a solidão e o isolamento. Este estado de espírito, indicado pelo azul-escuro pode ser um indicador da procura do divino. Os tons mais fortes do azul apontam para uma postura honesta e uma grande capacidade de avaliação. Finalmente as diferentes cores e tons de azul como se estivessem todas misturadas, são indicadoras de bloqueios a diversos níveis. 
  • Cor-de-laranja - A cor alaranjada indica sentimentos fortes entre os quais estão a ambição e o orgulho. É a coragem, a alegria e grande sociabilidade. Ela indica a abertura espiritual a vários níveis, inclusivamente o astral. A combinação dos diversos tons laranja mostra-nos umas cores mais claras outras mais escuras. Essas combinações, podem revelar outras situações entre as quais sentimentos de medo ou preocupação e ainda de alguma vaidade. 
  • Vermelha  - É a cor das paixões violentas, da raiva e sensualidade. Reflectem energias bastante poderosas e geradoras de vida. O vermelho indica grandes capacidades a nível mental. Afecta o sistema circulatório, bem como aparelho reprodutor. Indica ainda grandes capacidades de ordem mental. O vermelho manchado por diversos tons da mesma cor é ou pode indicar sentimentos descontrolados, agressividade e precipitação. 
  • Cor-de-rosa - É a afeição e o amor. Indica compaixão e pureza. Sociabilidade, alegria e um sentimento de compartilhar o que a vida tem de bom. Necessidade de sentir que à sua volta tudo e todos se sintam bem. Normalmente, quando esta cor faz parte da aura, indica que se tratam de pessoas afáveis e de certa maneira com uma postura reservada e modesta. A mistura de diversos tons de rosa pode indicar sentimentos contraditórios, como verdade ou ausência da mesma. 
  • Verde - Esta cor pode indicar sentimentos extremos que vão desde sensibilidade e grande compaixão até a motivações como o engano, o artifício e a rudeza. Pode ser a calma e a honestidade (entenda-se neste caso, honestidade como ser de confiança). As pessoas que possuem esta cor na sua aura geralmente são dotadas com a capacidade de curar. Os tons verdes escuros podem reflectir, inveja, ciúme e doença física. Os verdes claros, educação, serenidade e paz.
  • Cinzento - Pode indicar uma procura do essencial no referente a capacidades extra sensitivas. Pode demonstrar estados depressivos, tristeza e também egoísmo. Os tons mais escuros do cinzento podem indiciar desequilíbrios físicos. Também são reveladores de uma vontade de não deixar nada por terminar. Os tons escuros ainda podem demonstrar mentira e hipocrisia. Os cinzentos-claros a angústia, o medo e a dúvida.
  • Branco - O branco pode-se considerar uma cor primária, uma vez que normalmente é a primeira a ver-se. É o conjunto interno de todas as cores e sempre que aparece, é associado a uma delas. O branco como cor de uma aura é a pureza, amor, caridade e todas as formas de transmitir algo de bom. Finalmente pode significar a abertura do espírito a uma maior criatividade. Uma cor branca azulada é sempre o conjunto de todos os sentimentos de bondade e amor. 
  • Amarelo - Numa aura, esta cor é uma das primeiras e pode considerar-se das mais fáceis de ser detectada. O tom amarelo claro normalmente quando é visível à volta da cabeça junto à linha do cabelo é possível que indique optimismo. O amarelo significa a actividade mental. Pode indicar evolução, luz, sabedoria e intelecto. O amarelo é a capacidade e a clarividência, pode considerar-se como o despertar do ser para formas evoluídas de faculdades psíquicas e de uma elevada sensibilidade. Finalmente, os diversos tons de amarelo, como se estivessem manchados, podem indicar uma excessiva actividade mental. Pode também ser indicador de um sentido crítico excessivo  

O caminho - Parte II

Depois de ser plantada a semente da curiosidade e despertado o desejo inadiável de restaurar a nossa alma, começamos a encontrar os reis das lições de vida: os obstáculos! Serenamente ou de forma mais tumultuosa, por entre turbilhões de ideias, dúvidas e expectativas, começamos a encarar as nossas primeiras lições, as nossas oportunidades de crescer emocional e espiritualmente. Empurrões necessários para se andar na vida sem sonambulismos até acordarmos e até vermos claramente que temos de nos “curar” e como temos de o fazer. Casa desafio com que nos deparamos tem uma lição para nos oferecer e enquanto não aprendermos o que há para aprender, continuaremos a deparar-mo-nos com o mesmo desafio uma e duas e três vezes.

Pessoalmente, para avançar de forma vigorosa pelo caminho que tinha de perseguir, tive de passar por choques e por situações que me deixaram arrasada e que mudaram a minha forma de ver e de viver a vida em vários sentidos. Eventos súbitos que abalaram as minhas verdades, o meu sentido de segurança e de sobrevivência, assim como o de família. Surgiram sentimentos complicados e dolorosos e uma profunda tristeza e impotência.

Estes acontecimentos mexem com a nossa personalidade e maneira de estar e de nos mostrarmos no mundo. Tendemos a perceber-mo-nos melhor ou até a conhecer-mo-nos (sim, eu descobri que não me conhecia de todo) e a mostrarmos ao mundo a nossa essência da forma como nos aprouver! Com o passar do tempo, e sem me libertar da minha tristeza, conflitos e desgosto interior, a minha alma começou a abanar-me. Não a senti. Então os meus Mestres e Guias, começaram a sussurrar-me. Mal os ouvi! Continuei a enterrar a dor e que “Deus me livrasse” de incomodar alguém com os meus disparates complicados e surreais! Tinha o maldito vício de achar que era muito mais importante agradar aos outros do que satisfazer as minhas próprias necessidades! E que vício… um dos difíceis! Até que Eles foram mais drásticos, e decidiram despertar-me de vez!

É nessa altura, quando conseguimos ver ou sentir o que está bloqueado, que os nossos Mestres terrenos, que estão destinados ao nosso caminho para nos direccionarem, aparecem! Mas atenção, só para quem está disposto a aceitá-los e para quem os quer ver e reconhecer como tal! Quando batemos no fundo, temos uma escolha importante a fazer. Quando nos sentimos perdidos ou sozinhos, temos dificuldade em acreditar que as respostas estejam dentro de nós, levando a que nos abstraímos do nosso conhecimento interior. Até quando estamos estáveis e equilibrados é uma tarefa complicada.

Uma aventura espiritual inesperada, mas verdadeira, que nos guia por vários caminhos, zigue-zangueando, com o mesmo princípio: encontrar e explorar a espiritualidade. Experiências sagradas que não se destinam apenas aos abençoados e aos bafejados pela sorte, mas também a cada um de nós que tem em si o potencial para descobrir o divino na sua vida. Eis com o que muitos de nós nos deparamos a certa altura da nossa estadia aqui neste plano físico.

O caminho - Parte I


Tudo começou com a procura de um objetivo de vida que não podia não existir, e com uma boa dose de curiosidade e de sede de saber. Descobrir o invisível, compreender o que está para além do falado e conseguir uma explicação para o que já fazia sentido para mim, mesmo sem saber, tornava-se urgente aos 13 anos.

Criada numa família católica e habituada a frequentar e a acreditar nos dogmas ditados pela igreja católica, não havia muita informação adicional acerca de outras crenças e pensamentos não fosse estarmos na Era da Internet e não fossem os livros que iram aparecendo, como por magia, e que eram guiados até mim: Paulo Coelho, Manuais de Magia Branco e, mais tarde, Brian Weiss, abriram os portais! Temas como Wicca, Alquimia, Espíritos, Eu Superior, Reencarnação, Sacerdotisas e Sacerdotes, Mestres e Discípulos começaram a entrar na minha vida e a permanecerem na minha mente, iniciando um longo caminho pronto a ser percorrido!

O desejo de ser iniciada, de encontrar e de ter um mestre espiritual, de entrar num mundo de maravilhas, intensificava-se e era revelada a consciência de não saber que chegue sobre o assunto e de desejar saber mais.

10 de setembro de 2011

O iniciar de um caminho


Uma aventura espiritual inesperada, mas verdadeira, que nos guia por vários caminhos, zigue-zangueando, com o mesmo princípio: encontrar e explorar a espiritualidade. Experiências sagradas que não se destinam apenas aos abençoados e aos bafejados pela sorte, mas também a cada um de nós que tem em si o potencial para descobrir o divino na sua vida. Eis com o que muitos de nós nos deparamos a certa altura da nossa estadia aqui neste plano físico.

Saudações


Olá a todos!

É com algum nervosismo e alguma expectativa que inicio este Blogue. Escrever sempre foi uma paixão para mim, assim a exploração espiritual. Contudo, misturar estas duas paixões e expor este "mix" num Blogue, é algo que precisa de um certo impulso! Espero que esta criação seja um ponto de encontro e de partilha vivo e activo, um iniciar de algo construtivo e precioso para muitos de nós.

Um grande bem-haja,
Daniela